Música (Antiga - que é boa - e abaixo o vário lixo novo que ouvimos)


sexta-feira, 7 de março de 2008

Reformas no Ensino Artístico

Falemos agora de política. A Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, idealizou o fim das escolas género Instituto Gregoriano, de ensino artístico, e outros que tais. Várias pessoas ligadas à arte vieram a público contestar essa medida, alegando que prejudicava essa mesma arte: a música, o bailado, etc. A intenção da Ministra é integrar os professores dessas escolas de ensino artístico numa escola oficial, fazendo chegar aos menos abastados e deslocados dos grandes centros de desenvolvimento, a possibilidade de usufruírem do ensino da arte.
Feita a explicação, passemos à análise: O que esta que questão constitui? As pessoas ligadas à arte, nomeadamente os mais folgados financeiramente, criticam a ideia: “Um aluno, por exemplo, de piano não conseguiria concentrar-se na azáfama da escola curricular”. Isto provoca uma questão: Será melhor uma não vasta parte dos interessados nesse tipo de ensino usufruírem do mesmo, recorrendo a essas escolas de arte, com, obviamente, melhores condições que uma escola curricular, mas apenas concentradas nas grandes cidades e, importantíssimo, pagas por todos nós ou, por outro lado, todos os interessados poderem desfrutar desse tipo de ensino - que, já referi, é pago por todos - por meio de uma escola pública, ainda que com menos condições? Penso que a segunda hipótese seria a mais altruísta: o que há não se divide por poucos para ficarem com mais, divide-se por todos, e cada um fica igual ao outro. Eu não faço parte dos interessados ou queixosos, não tenho nem desejo ter ensino artístico que não o que é curricular, portanto, é óbvio que terei opinião diferente das pessoas que vão ver a sua escola de ensino artístico fechar portas. Se tivesse na mesma situação, poderia também não ter a mesma opinião, quem sabe, mas é importante, e poucas pessoas seguem isso, pensar que não somos só nós que interessamos e se uma medida pode, de certa forma, prejudicar-nos é para, na maioria dos casos, nos por é pé de igualdade com os outros, sobre os quais nós, nesses casos, levamos vantagem.

4 comentários:

Anónimo disse...

ok."whats your point"?

Anónimo disse...

e que acho que nao tas bem a ver o que se passa

Anónimo disse...

nao tas bem informado nao e isso.passo a explicar:o que vai acontecer e que todos os conservatorios, institutos e etc que tem um modelo de ensino em que vais la separadamente da escola vao fechar e a partir dai escolhes aos dez anos se das duas uma ou vais pa uma escola normal onde nao ha musica ou pa uma escola especializada em musica com isso e tudo o resto de disciplinas como portugues mat etc na qual a partir dai es obrigado a seguir musica po resto da tua vida impropriamente por causa dessa concentracao pedagogica nas outras disciplinas, a escola de ensino integrado.portanto o ensino integrado nao e isso, e teres as disciplinas todas mais a musica numa escola especial. Agora diz la que essas medidas nao passam a abranger uma minoria de pessoas em vez de uma maioria. a musica passaria a ser privatizada.para alem disso e se aos dez anos nao conseguisses decidir se queres seguir musica ou nao? achas mal teres musica separadamente da escola e assim teres a opcao de a seguir ou nao futuramente? nao achas bem que as pessoas tenham cultura artistica sem ter que seguir esse caminho necessariamente?
A questao dos professores nao tem nada a ver.os que tao no igl ou vao po desemprego ou pa uma escola de ensino integrado, nao vao dar aulas nas escolas normais porque ja nao vai haver musica la.
isto cansou porra

manel cardoso disse...

Não creio que tenha cansado tanto a escrever quanto eu a conseguir perceber o que tentas explicar. Vamos ao que interessa,se escolheres música aos 10 anos não tens de seguir isso até ao fim da tua vida. - ainda tens as outras disciplinas como os outros - Apenas, pelo teu talento, tens, complementarmente, a música, de modo a aproveitar esse talento, que podes não ter de aproveitar profissionalmente. Tentar-me-ei informar mais sobre a questão da elitização do ensino artístico, para te poder confrontar, se os houver, com outros factos, já que me informas que não estou a par do problema.

Cumprimentos
Manuel Cardoso