Música (Antiga - que é boa - e abaixo o vário lixo novo que ouvimos)


segunda-feira, 28 de abril de 2008

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Eleições para a AE

No Colégio estamos em tempo de eleições para a ultimamente muitíssimo activa e dinâmica Associação de Estudantes. Apresentaram-se duas listas à candidatura: Lista Ω e lista N (a ordenação podia ser Lista N e Lista Ω, aqui isso tem tanto valor como o Dólar do Zimbabué) e apresentaram as suas propostas. Gostei das propostas da lista liderada por Mariana Mayer: pareceram-me abrangentes à maioria dos alunos, não focando apenas um grupo (ainda assim, confesso que uma ou outra proposta me pareceu grotesca). As da lista presidida por Nuno Gameiro pareceram-me mais realistas e algumas bastante úteis (ainda assim, confesso que achei que a campanha havia sido preparada no dia anterior). Uma polémica de proporções algo aceitáveis esteve a pairar sobre o átrio da escola quando vários discentes se aperceberam que a Diogo Nobre estava adjudicada a pasta de Presidente da Mesa, na lista Ω: para quem a memória não é uma qualidade este mesmo estudante esteve à frente da Lista M, eleita para a Associação de Estudantes no último sufrágio, e, em conjunto com a sua lista fez, pelo menos que fosse visível, o que nós na gíria política chamamos de «muito pouco». Já que falamos de polémicas, uma de proporções muito maiores rebentou hoje: Diogo Nobre afirma (e confirma) que Nuno Gameiro o ameaçou com um taco de basebol! A declaração do Presidente da Mesa é corroborada por outro elemento da Lista Ω, indagado pelo porquê, em sinal de luto, da lista em questão ter coberto os seus cartazes de campanha com cartolinas negras, onde se podia ler «Assim Não!» e «Não compactuamos», afirmando ainda que isso não significará a desistência da lista. Entretanto, colemos autocolantes e esperaremos pelo debate de terça-feira, onde Diogo Nobre garante provar a ameaça de que foi alvo.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Alcides Junqueira I

Olá, o meu nome é Alcides, mas todos, carinhosamente e para tornar mais fácil a dicção, me tratam por “Besta quadrada do atrasado mental do Alcides”.Tenho 31 anos e nasci e cresci na bela terra do Bombarral, mas, devido a não suportar a humidade, mudei-me de armas (a minha vassoura) e bagagens (a minha mala Pierre Cardin) para a Amareleja, no grande Alentejo. Sou Fiscal de Título de Transporte Público há mais de 7 anos, 4 meses, 3 semanas, 2 dias, 17 horas e 51 minutos, embora os mais jovens me chamem de “pica”. O meu sonho é ser transferido para a Carris ou até para a STPC, mas por enquanto dedico oito horas por dia à Eléctricos da Amareleja. A Eléctricos da Amareleja tem, para além dos famosos eléctricos cor-de-vinho, autocarros muito sui generis, cor-de-rosa e com apenas 3 velocidades, os afamados: Devagar, Devagarinho e Parado, à bela maneira do Alentejo. Vivo num generoso T3+51,3 no centro da Amareleja, com mezanine, logradouro e uma marquise que eu próprio construí em 2002, com a ajuda do meu primo Damião. Sou militante, desde 1998, do Partido Comunista Português, mas penso seriamente em demitir-me deste partido e militar pelo Inteiro da Agricultura (ver sketch do tema), pois agrada-me a possibilidade de ter uma rapariga muito bem feitinha como esposa, embora eu não desgoste da minha, a dona Silvana, de 72 anos, que me faz muita companhia. Vou estar aqui, semanalmente, no Teorema de Cardoso, a contar mais uma das minhas história.

Bom Natal

Alcides Junqueira

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Aquele jogo não aconteceu. Para os sportinguistas mais avivados da memória, o 3-3 da meia-final da taça de 2005 e o 6-3 no campeonato 1993/1994 também não aconteceram. Mas este “não aconteceu” mais do que todos os jogos que “não aconteceram”.

O jogo de que vos falo é, como todos repararam, o Sporting - Benfica de ontem. Confesso que tinha uma fezada para este jogo, baseando-me no velho palpite para o principal derby lisboeta, “Ganha quem está em pior forma.”. O meu vaticínio começou-se a tornar realidade quando o Rui Costa, combinando com Di Maria, mete a bola por baixo das pernas de Rui Patrício (uuuh!), marcando o primeiro, e quase se confirmou quando o Nuno Gomes (!) gelou mais uma vez Alvalade, cabeceando para o segundo golo na baliza de Rui Patrício. A coisa até corria bem. Até à segunda parte, da qual eu não falarei, senão do golo fantástico de Christian Rodriguez. No fim, 5-3, para o Sporting.

No dia seguinte fui para a escola ostentando um pequeno cartaz onde se podia ler: “Eu odeio futebol.”, quatro vezes. Mas deixem estar, deixem estar. Deixem os lagartos pavonearem-se dessa vitória. Não vão ver outra igual em, pelo menos, 30 anos. E o melhor é que a passagem à final não lhes valerá de nada, pois o adversário é, nada mais, nada menos que…. Tcahran… Futebol Clube do Porto (um clube desprezível, sem dúvida, mas, infelizmente, ganhador).

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Ainda mais um sketch amador - Cronica - Colheres de Pau, Jorge Coelho e Futebol

Manuel Cardoso analisa, nesta sua segunda crónica,as colheres de pau, a ida de Jorge Coelho para a empresa de construção "Mota-Engil" e o despedimento de Jaime do Leixões. É fixe falar na terceira pessoa.

A Solidão Sportinguista

Vim agora do metro e, digo-vos, fez-me ganhar o dia. Antes de entrar na carruagem, olho para ela e espanta-me vê-la a abanar. Entro lá e encontro explicação para o que tinha observado: meia dúzia de escoceses vestidos de azul, cor do Glasgow Rangers, saltam incessantemente dentro da carruagem, cantando como no estádio. Não obstante, aceleravam o ritual aquando das paragens do comboio, fazendo ainda mais barulho.
O momento que me fez escrever este post foi quando, na paragem “Areeiro”, entrou um adepto do Sporting, denunciado pelo seu cachecol. Único na sua condição clubística na carruagem - pelo menos o único que o mostrava de forma explícita – assistiu, sem poder fazer nada, a uma série de insultos cantados em Inglês, contra o Sporting, em que os adeptos escoceses apontavam o dedo para o indivíduo. Deu prazer olhar para o sportinguista: inerte, não esboçou uma única reacção. Havia de ser contra um Benfiquista (com B grande, sim)! O Benfica, como clube de massas, de certeza que teria muitos mais adeptos nessa carruagem e respondíamos-lhes, chegaríamos mesmo a dizer: “Não insultam o Benfica, c’o a breca! Malditos escoceses!”, toma lá que é batata frita! Ah, Benfica!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mais um sketch amador - acordo ortográfico

Tenho aqui mais um sketch, ou melhor, uma crónica, em que analiso o acordo ortográfico.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Novo sketch amador - Aluno roubado por professora

Mais um sketch amador, mais uma vez sem imagem. Começarei, mais uma equipa de actores, a filmar, brevemente, sketches com imagem. Este sketch fala de um aluno cujo telemóvel foi roubado pela própria professora, contrariando os acontecimentos recentes, e que é entrevistado por Manuel Cardoso, mais uma vez, no "programa da tardinha solarenga".

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Profissões

Houve sempre profissões julgadas de forma diferente, mas há que lutar contra isso e apontar os erros para conseguirem, assim, melhorar.

Exemplos:

- DJ de Call Center – Quem será que põe a música naqueles largos minutos de espera quando, por exemplo, ligamos para a TV Cabo a reclamar? Penso que é uma profissão muito útil, porém, deveria aprofundar mais os seus conhecimentos em relação às músicas que escolhe, de acordo com a idade. Uma vez, a Dona Adelaide contou-me que tinha ligado para a Garagem do Firmino Zé, para lhe verem o óleo do seu VW Carocha de 1980, e lhe tinham posto, enquanto esperava por resposta, os Moonspell a tocar.

- Vozes Off – Voz Off de supermercado “Lígia Serafina à caixa 23, Lígia Serafina à caixa 23, por favor.”; voz Off de televisão “Já a seguir, no Canal Panda, Ninja Hattori!” ou mesmo voz off de estádio “Vamos todos gritar: Benfica! Benfica! Benfica!” são das profissões mais repetitivas que eu conheço. Se a voz off do supermercado variasse um pouco era óptimo, tipo “Lígia Serafina à caixa, número, porra sei lá o número, Lígia Serafina, sua galdéria! Vem a p*** da caixa! Porra, já fizeste merda, vem à p*** da caixa, já!”, dava outra alegria às compras de supermercado da semana. E se a voz off da televisão mudasse a cassete de vez em quando era também bestial, tipo “Já a seguir no Canal Panda, Safadinhas na Selva 11!”, era bom, não era? E também a voz off dos estádios tem todas as condições para inovar, tipo, “Vamos todos gritar, Porto é merda! Porto é merda! Porto é merda!”, o ambiente ficava muito melhor.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A Internacional

Achei por bem colocar esta cantiga no meu blogue, o que não significa que eu seja comunista. Obrigado ao autor do vídeo, tirado do YouTube

A Internacional

De pé, ó vítimas da fome!
De pé, famélicos da terra!
Da ideia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra.
Cortai o mal bem pelo fundo!
De pé, de pé, não mais senhores!
Se nada somos neste mundo,
Sejamos tudo, oh produtores!

Refrão
Bem unidos façamos,
Nesta luta final,
Duma Terra sem amos
A Internacional.
(bis)

Messias, Deus, chefes supremos,
Nada esperemos de nenhum!
Sejamos nós quem conquistemos
A Terra-Mãe livre e comum!
Para não ter protestos vãos,
Para sair deste antro estreito,
Façamos nós por nossas mãos,
Tudo o que a nós diz respeito!

Refrão

Ricardo Araújo Pereira na escola

Estava no forno da sala de aula quando recebi a notícia que Ricardo Araújo Pereira estava no edifício. Sabia que ele viria, não entanto, não sabia a data. Pura infelicidade e embirração doss responsáveis do Colégio para com o oitavo ano, o colóquio foi apenas visto por alunos do nono ano, embora uns de outros anos, para grande inveja minha, se conseguissem infiltrar, já no fim da palestra. Ouviam-se largas gargalhadas vindas do ginásio, onde decorria o colóquio, durante as desinteressantes aulas do dia. (Professores de Francês e Inglês, por favor não leiam isto, pois tive, nessas disciplinas, 4 e 5, respectivamente. Professora de Matemática, pode ler à vontade, pois tive 3.) As aulas acabaram de manhã, seguiu-se o almoço. Depois de saciados eu e uns colegas fazemos apostas sobre qual será o carro de Ricardo Araújo Pereira: só entram para jogo carros com menos de 3 anos e grandes máquinas. À uma e tal da tarde, dá-se a saída do humorista do colégio, logo assaltado por alunos desesperadamente em busca de um autógrafo ou dum simples aperto de mão. Admiro o Ricardo, mas não me submeti a esse ponto. Os únicos vez que me deram um autógrafo na vida foram o Miccoli e o Karagounis, num restaurante em Lisboa, e eu não pedi nada: foi o dono do restaurante que me perguntou: “Não queres um autógrafo deles?”, e digo eu: “Naaah, não. O italiano é um palerma e vai-se embora, o grego vai-nos marcar dois golos num jogo particular.” e suplica ele: “Vá lá!” e eu “Tá bem, pode ser.”.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Voltei.

Há muito tempo que não escrevia no blog. É verdade. Entra-se de férias, não se escreve mais. Agora, volvidos 15 dias, volto a escrever nesta publicação. Sabem o que se passou durante a minha abstinência bloguística? Variadas coisas como a selecção nacional ter perdido, mais uma vez, com a Grécia. Confesso que não vi o jogo senão depois dos 75 minutos e então apercebi-me da seguinte coisa: sabem qual é a diferença entre o Quaresma quando joga no FC Porto e o Quaresma quando joga na selecção? O do Porto é o Quaresma e o da selecção é o Qualesma! Ah, ah, ah. Peço desculpa pela piada seca. Outras coisas ocorreram durante a minha ausência, tais como a possibilidade do FC Porto perder 6 pontos na presente Liga, devido à corrupção. Ora isto, na minha ideia, foi tudo montado pelo FC Porto para gozar os outros clubes que o seguem na classificação, que nem que o Porto seja condenado de ter planeado o ataque às Torres Gémeas, em 2001, conseguem alcançá-lo e tornar-se, assim, campeões.