Música (Antiga - que é boa - e abaixo o vário lixo novo que ouvimos)


domingo, 20 de julho de 2008

Mudança

Venho por este modo avisar os leitores deste blog que o irei transferir para a Sapo Blogs, por achar que Blogger é demasiado rudimentar. Doravante, o blogue estará disponível aqui (teoremadecardoso.blogs.sapo.pt). A oito dias de se comemorar 6 meses de Teorema de Cardoso, acaba esta brincadeira no Blogger.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Crónica de um veraneante numa redacção de jornal diário.

Hoje já vou no terceiro post do dia! Mas o que é que se passa? Exactamente, a senhora aí de trás de vermelho, com o chapéu que parece uma cesta de fruta, acertou. Estou, de férias, numa redacção de um jornal, sem ter nada para fazer. Eu já ouvi de pessoas que iam passar férias às quentíssimas praias de Caminha e Póvoa do Varzim, no Norte do país, mas agora a uma redacção!? Pois eu chego às três e meia e saio às onze e meia e não faço nenhum. Isto chama-se o horário funcionário público: trabal... ir ao emprego oito horas e não terem trabalho para fazer.

Aqui, no Diário de Notícias ouve-se o barulho do teclado a ser incessantemente usado, ouve-se “Oh pá, hoje não temos espaço nenhum” (para as notícias); ouve-se falar de um “velho” qualquer, que é um importante político; ouve-se “fechámos mais esta!” (página); ouve-se “quero 3000 caracteres”; ouve-se “olha, o Manel! Manel, hoje vais trabalhar, vais fazer breves*!” (*pequenas notícias). E eu até queria fazer breves, não tenho nada para fazer! Por isso escrevo posts a torto e a direito. “Demos um banho ao Público!”, “O Correio de hoje tem uma notícia que nos já tínhamos dado!”, “Afinal não tenho pouco espaço, tenho espaço a mais!”, “Daqui a bocado estou a por uma história de uma casa de alterne de Mangualde. Por acaso é uma história gira.”. Chega.

Alcides Junqueira V

Toda a gente sabe que vem aí para o blogue um paspalho qualquer. Enquanto o gajo não vem para estragar tudo, deixem-me usufruir da minha crónica aqui no Teorema, coisa que raramente faço. Este ano, digo-vos, excedi-me. Agora não sei se vou ter dinheiro para o resto do ano, mas, estas férias, fui passar uma semana à Fonte da Telha! A praia é fantástica, tirando o facto da água às vezes tender para o gelado. Os restaurantes à volta da praia são excepcionais, tirando o facto de os alimentos serem manuseados com as mãos. Quando soube disso, fui imediatamente à cozinha, com o prato na mão, tendo em vista uma conversa com o chef do restaurante “Churrasqueira Albertino”.

- Ouça lá, o senhor cozinhou isto manuseando os alimentos com as mãos? O senhor lavou as mãos?

- Eu lavar, lavei... não sei é se foi antes ou depois de mijar! – respondeu-me utilizando uma piada antiga, mesmo assim, vomitei e, obviamente, mandei o prato para trás, querendo que me fizessem outro igual, mas feito com as mínimas condições higiénicas. Lá fizeram. Comi o ½ frango assado com batatas e depois um senhor dos seus 95 anos, da mesa ou lado, disse-me:

- Não devia ter mandado para trás o prato. De certeza que desta vez a comida veio acompanhada de uma escarreta do chefe.

As coisas que uma pessoa aprende em férias, hem?

Tomei a decisão de traduzir uma música.

O Nuno Markl já traduziu o Always Look on The Bright Side of Life, dos Monty Phyton, para português, ficando "Olha sempre para o lado fixe da vida!". Vou tentar fazer uma parecida.

Tens de ser positivo com a vida!

Há coisas más na vida
Difíceis para com quem as lida
E com outras tu és um resmungão
Quando a vida é porcaria
Cala a boca, assobia
Só isso vai-te mesmo ajudar
E...

Tens de ser positivo co’a vida!
Tens de ser positivo co’a vida!

Se a vida parece nojenta
Tu tens a mente lenta
E isso é para rir, sorrir, dançar cantar.
Se te sentes na lixeira
Resolve desta maneira
Assobia, assobia, até cansar!
E...

Tens de ser... positivo co’ a vida!
Tens de ser... positivo co’a vida!


A vida é quase nada,
Com a morte ela acaba
Precisas é de vivê-la bem.
Esquece o teu pecado – sorri para todo o lado.
Aproveita que só vives até aos 100.
E...

Tens de ser... positivo co’ a morte!
O mais positivo é realmente o mais forte!

A vida é bem chata
E tem uma granda lata,
Ri-te com a vida e com a morte também
Isto é uma brincadeira
‘Tar amuado é uma canseira
Não tens menos sorte do que o resto tém!
E...

Tens de ser... positivo co’ a vida!
Tens de ser... positivo co’a vida!

Vamos lá, alegria!
Há coisas piores, hã?
Nós vimos do nada, vamos para o nada! O que perdemos? Nada!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Crónica da Flatulência





Parte 2 do vídeo de cima.

terça-feira, 8 de julho de 2008

sábado, 5 de julho de 2008

Novo colaborador

Achei que o meu blogue estava em decréscimo de qualidade. As ideias já escasseiam aqui ao velho Manel. Por isso e por querer dedicar-me de vez às sessões espirituais com o Oráculo de Bellini, aluguei um espaço a um indivíduo. Por 2 euros por artigo Fernando Malcata. É de boas famílias e reside no bairro da Bica, do qual se queixa pois atrai várias pessoas para a sua animada noite (sobretudo quarentões), causadoras de barulho. Primeiro gostava que dessem um lamiré na entrevista que eu lhe fiz, para ver se estava à altura do espaço aqui no Teorema.

Manuel de Cardoso: Nandinho, qual é a sua opinião sobre a intenso avanço da putrefacção da sociedade regida por um pequeno grupo de nações capitalistas que, por sua vez, são comandadas por empresários famintos de oportunidades para ganhar dinheiro e que com isso arruinam vidas de operários que, explorados até a exaustão e mal pagos são levados à pobreza? (disse eu, para o lixar bem lixado, pois tinha a certeza que ele ia soltar um “Diga?”, não entendendo nada da questão)

Fernando Malcata: Bom... bom. Os direitos do proletariado começaram a ser defendidos no século, vá lá XIX. Começaram as trade unions, sindicatos e tal. E a 21 de Fevereiro de 1848, Karl Marx e Friedrich Engels publicam o Manifest der Kommunistischen Partei, que em português significa Anuário da Agricultura na Póvoa do Lanhoso...

Manuel de Cardoso: Pronto já percebemos que sabe muito sobre o assunto. Mas nós neste blog somos muito exigentes em relação a uma questão. Não pode trazer namoradas para este blog que nós não queremos poucas vergonhas. Não pode, no seu espaço alugado, por poemazinhos ou textozinhos românticos para a sua Filomena, estamos entendidos?

Fernando Malcata:
Sim senhor.

Afinal

Estava na dúvida mas acabei por a esclarecer. Américo Thomaz, ex-Presidente da República durante o Estado Novo, disse mesmo que sobre certo acontecimento ou visita lhe apenas aprazia dizer um adjectivo, utilizando a forma verbal “gostei”. É extremamente hilariante.