Música (Antiga - que é boa - e abaixo o vário lixo novo que ouvimos)


quinta-feira, 17 de julho de 2008

Crónica de um veraneante numa redacção de jornal diário.

Hoje já vou no terceiro post do dia! Mas o que é que se passa? Exactamente, a senhora aí de trás de vermelho, com o chapéu que parece uma cesta de fruta, acertou. Estou, de férias, numa redacção de um jornal, sem ter nada para fazer. Eu já ouvi de pessoas que iam passar férias às quentíssimas praias de Caminha e Póvoa do Varzim, no Norte do país, mas agora a uma redacção!? Pois eu chego às três e meia e saio às onze e meia e não faço nenhum. Isto chama-se o horário funcionário público: trabal... ir ao emprego oito horas e não terem trabalho para fazer.

Aqui, no Diário de Notícias ouve-se o barulho do teclado a ser incessantemente usado, ouve-se “Oh pá, hoje não temos espaço nenhum” (para as notícias); ouve-se falar de um “velho” qualquer, que é um importante político; ouve-se “fechámos mais esta!” (página); ouve-se “quero 3000 caracteres”; ouve-se “olha, o Manel! Manel, hoje vais trabalhar, vais fazer breves*!” (*pequenas notícias). E eu até queria fazer breves, não tenho nada para fazer! Por isso escrevo posts a torto e a direito. “Demos um banho ao Público!”, “O Correio de hoje tem uma notícia que nos já tínhamos dado!”, “Afinal não tenho pouco espaço, tenho espaço a mais!”, “Daqui a bocado estou a por uma história de uma casa de alterne de Mangualde. Por acaso é uma história gira.”. Chega.

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