Música (Antiga - que é boa - e abaixo o vário lixo novo que ouvimos)


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Correcção

Onde se lê, no post anterior, "Então não é que choveu na escola" dever-se-á ler "Então não é que choveu no interior da minha sala de aula da escola", pois "Então não é que choveu na escola" não é uma grande novidade, acho que isso aconteceu em todas as escolas, pelo menos, da Grande Lisboa. Mas não quer dizer que a situação descrita na segunda frase também não tenha acontecido na maioria dos estabelecimentos de ensino

2 comentários:

Rodrigo Teixeira disse...

- Vamos escolher uma vivenda, ao acaso, para testar a eficácia do novo Alvex Xenofy.
- Minha senhora, vejo que está a estender a roupa. Diga-me, a senhora toca-se no banho?
- Hum-hum.
- Foi a senhora que lavou esta roupa toda?
- Fui sim senhora.
- E diga-me uma coisa, está satisfeita com a eficácia do seu detergente?
- Tou, sim se... quer dizer não tou. Não tou porque o meu filho é da Ku Klux Klan, compreende, e traz-me sempre as fardas cheias de sangue de negros, das cabeças, que esguicha das cabeças, e o sangue de negros é muito espesso, por causa de... da alimentação deles, que é a base muito de mandioca, e fica, e depois não sai, fica muito entranhado.
- E a senhora quer experimentar a eficácia do novo Alvex Xenofy?
- Nã, não quero.
- Vá lá.
- Tá bem.

- Eeeeh! Então não é que o novo Alvex Xenofy me tirou as nódoas de sangue que eu tinha neste lençol, e mesmo uma dor que eu tinha aqui nas costas passou-me?
- Está portanto satisfeita com a eficácia do novo Alvex Xenofy?
- Nã. não estou não. Porque tenho aqui um lençol azul, que é da minha filha, e está cheiinho de nódoas de sémen, porque a minha filha tem muita saída na escola, sabe, e o sémen entranha-se-me também e não sai, nem por nada.
- Então e o que me diria a experimentar o novo aditivo Alvex Badalhoc?
- Ná, não.
- Vá lá!
- Tá bem.

- Eeeeh! Então não é que o novo aditivo Alvex Badalhoc limpou por completo o lençol azul da minha filha?
- Já agora, minha senhora, diga-me uma coisa: a que horas é que a sua filha volta a casa?
- Lá para as sete, porque é que pergunta?
- Nada, nada!
- Ah.
- Mamã, mamã, já lavaste o meu lençol? É que eu hoje tenho reunião do Kapa-Kapa-Kapa, e cacei aqui o... como é que te chamas?
- João!
- O Pai Tomás.
- Então filho, eis aqui o teu lençol, já lavadinho!
- É mais uma cliente satisfeita com o novo Alvex Xenofy!
- Ena, tá todo lavadinho, já não tem o sangue do, como é que ele se chamava, Pai Tomás.
- Vê? O Alvex Xenofy veio trazer a alegria a esta casa!
- E mais, agora a sua roupa já não faz "strap"!
- "Strap" não faz, de facto, mas continua a fazer um "biblhblhblhblhbilhi", sobretudo à noite, faz muita vez. E mais, tenho uma, uma fronha de almofada, que às três da manhã tem a mania de dizer "Ó Meireles, traz aí um pires de tremoços!". É uma chatice, não me deixa dormir a mim nem ao meu marido. Vocês é que podiam arranjar um detergente pa tratar daquilo, não é cá porcarias de Xenofis e Badalhocs. Tás a perceber?

manel cardoso disse...

-São agora dez horas do dia 21 de Janeiro de 1987… o que significa que o meu relógio está parado… bom, arranca hoje, o Assim Não, um site de minha iniciativa, com o apoio de dezenas de jovens. Assim não porquê? Porque a pergunta que nos é feita no referendo é uma pergunta mentirosa. Uma coisa é a despenalização do aborto, outra coisa é a liiiiiberalização do aborto… é diferente. Concordo com a primeira parte da pergunta, discordo com a segunda parte da pergunta. Tenho dúvidas em relação a três vírgulas e sou contra o ponto de interrogação. Com esta lei a mulher pode abortar porque sim! Pode abortar porque sim! Vou ao cinema, olha está esgotado, vou abortar. Tenho a tarde livre, vou abortar! Não podemos permitir que isso aconteça. Despenalização da mulher que aborta, a favor, liiiberalização do aborto, contra. Portanto se a pergunta fosse: Concorda com a despenalização da mulher que aborta num sítio todo badalhoco sem condições nenhumas, eu votava que sim! Agora num estabelecimento de saúde autorizado, não. Comigo tenho uma jovem, residente em Cascais, que está visivelmente impressionada com o meu brilhantismo e que me vai colocar umas perguntas previamente ensaiadas, Elisa:
- Professor, o aborto é uma coisa extremamente horrível, não é!
- É
- Portanto, devia ser proibido?
- Exacto.
- Mas eu poderia fazê-lo?
- Podia.
- E o que é que me acontecia?
- Nada.
- Mas estava a ir contra a lei?
- Estava.
- E como é que a lei me punia?
- De maneira nenhuma.
- Isso não é um bocadinho incoerente?
- Pssht. O aborto é proibido, mas pode-se fazer. Só que é proibido, mas pode-se fazer. Só que é proibido. O que é que acontece a quem o faz? Nada. Só que é proibido, mas pode-se fazer. Só que é proibido.
- Então, posso fazer um aborto?
- Pode.
- Só que é proibido?
- É
- E o que é que acontece?
- Nada.
- Ah.