Música (Antiga - que é boa - e abaixo o vário lixo novo que ouvimos)


sexta-feira, 9 de maio de 2008

Alcides Junqueira II

Disse na minha primeira crónica (21/04/2008) que escreveria todas as semanas e tal não sucedeu. Isso não surpreende ninguém pois é impossível o autor deste blog – que, e não digam a ninguém, é quem escreve, encarnado na minha pessoa, estas crónicas – cumprir um compromisso. Mas cá estou eu, quase três semanas depois, a escrever de novo. Eu já vos falei muito sobre mim, já sabem praticamente tudo sobre mim. O que não sabem é que eu tenho uma visão intelectual muito superior comparando com os meus iguais (leia-se, outros fiscais de títulos de transportes públicos). Por exemplo, sou o analista político lá dos autocarros e faço discursos muito eloquentes na hora de dizer que o utilizador do veículo colectivo não possui título de transporte (vulgo bilhete) válido. E identifico-me com vários jogadores de futebol, que também são, por vezes, muito bem-falantes: ao invés de se limitarem a dizer “Pronto, perdemos, o que é que quer que eu faça?”, alguns dizem “Foi um jogo em que a equipa deu tudo por tudo mas não conseguiu alcançar os seus intentos. Canalizaremos agora todas as nossas forças para o próximo jogo, pois todos os jogadores aqui, no Miranda do Corvo, têm amor à camisola e têm uma grande admiração pelos adeptos que são capazes de virem de freguesias longínquas só para ver o Miranda.”. Outro assunto que eu gosto imenso de escrever é sobre a mania irritante que a Antena 1 têm durante a transmissão dos jogos de por o ex-árbitro e agora comentador de arbitragem, Jorge Coroado, a comentar qualquer passo dado pelo árbitro, por exemplo, o Hélder Conduto (habitual relatador) pergunta na sua voz grave: “Jorge e este lançamento lateral?” ao que Jorge Coroado responde: “Bom, Hélder, o árbitro entendeu – no meu ver, erradamente – que a bola tocou em último lugar no jogador da casa, assinalando injustamente o lançamento lateral para os visitantes. Mais um erro do árbitro que pode comprometer o resultado final e perante estes factos a Liga não têm senão que tomar previdências em relação a esta equipa de arbitragem”. E com isto despeço-me (não no sentido laboral, mas sim no sentido das normas da educação), eu volto quando me apetecer.

Vosso,

Alcides Junqueira

1 comentário:

Anónimo disse...

excelente